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O Caminho do Jaguar C-X75 parte 2

Dando continuidade a história do Jaguar C-X75 parte 1 vamos partir para a segunda parte onde faremos um breve apanhado sobre a história dos carros movidos a turbinas que era a ideia do protótipo do Jaguar C-X75.

Decide fazer este esclarecimento porque acho que é uma história de bastante interesse para se perceber o caracter grandioso da proposta da Jaguar. Se preferirem podem começar a ler em directo ao ponto caso não gostão muito de história.

 ·         Pura História.

Dês da idade média que turbinas de água moviam moinhos, o próprio termo “turbina” é de certa forma uma referencia genérica que no fundo quer transmitir a ideia de uma roda que gira pela pressão do ar, do gás ou da água dai que a ideia de aplicação de turbinas em carros apesar de ser genial não é nada de novo é apenas a mudança da forma de aplicação.

Os primeiros carros movidos a turbina foram criados pelo Rover e pelo Chrysler.

Tudo começo com um pedido ultra-secreto do governo Britânico a grande marca Rolls Royce em 1938 depois da declaração da Segunda Grande Guerra, o pedido consistia em ajudar uma empresa chamada Power Jets Limited a por em prática um projecto brilhante de turbinas que não tinham capacidade de executar, tal pedido terá sido recusado pois a Rolls estaria muito atarefado na construção do Merlin V12 que era um motor usado naquele que se tornou o avião caça-bombardeiro britânico mais famoso da segunda guerra mundial, o Spitfire, então o governo Britânico contactou a Rover que aceitou de pronto e assim depois de algumas controvérsias entre o Rover e a Power Jets Limited nasceu em 1948 o primeiro carro movido a turbina o JET1 (foto em baixo).

Já a Chrysler em 1963 apresentaram o furor da época (em baixo).

Chrysler e sua turbina.

  ·         Directo ao Ponto

“A base é formada por duas turbinas, a primeira é encarregada de comprimir o ar e empurrá-lo para uma câmara de ignição (ou "combustor") cheia de combustível. A mistura explosiva de combustível e ar se expande rapidamente para uma turbina de segundo estágio, movendo o compressor, que está girando no mesmo eixo (o primeiro estágio, usando 10% da potência gerada) e uma transmissão de uma só marcha que move o carro (segundo estágio, usando 90% da potência).”

Pontos positivos e negativos de um motor movido a turbinas.

Positivos

     1.    Simplicidade da turbina;

     2.    É menor que um motor de pistão;

     3.    Pesa menos e tem 80% menos peças;

     4.    Menos susceptível a vibração;

     5.    É movido a qualquer líquido ou gás inflamável (de álcool a óleo de amendoim);

     6.    Os gases produzidos são frios e limpos.

Negativos

     1.    Consome muito combustível

Este ponto negativo é o grande e único problema significativo dos motores desse tipo, mas o protótipo do Jaguar C-X75 em princípio ultrapassaria esse pequeno grande pormenor, vamos esperar que o projecto não se perca porque um motor movido a turbinas tem imenso potencial, mesmo a nível de velocidade, em 1959 JET1 (falamos na Pura História) era capaz de atingir uma velocidade máxima de 243km/h e se for o Jaguar a desenvolve-lo seria levar avante um passo já dado pelo felino.

Saudações Felinas

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